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Saiba como Samira Fincatti Ayoub transformou sua história em uma missão de empoderamento feminino
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Há momentos na vida que nos desafiam de maneiras inesperadas e nos forçam a reconstruir quem somos, a história de Samira Fincatti Ayoub é um exemplo disso, formada em Direito, sempre teve um propósito muito claro: servir à justiça. Assim que se formou, passou na OAB e em um concurso público para Analista do Tribunal de Justiça do Mato Grosso do Sul. Seu sonho era seguir carreira na magistratura e se tornar juíza de direito. No entanto, um acontecimento inesperado mudou completamente o rumo da sua vida. Em 2014, sua vida tomou um rumo em que ela jamais poderia imaginar. Seu marido que é libanês e, por conta de suas conexões culturais, eles receberam um pedido de ajuda de uma família palestina que queria conhecer a cidade onde eles moravam, pois tinham planos de se estabelecerem por aqui. Sem pensar duas vezes, o casal abriu as portas casa para acolhê-los por um curto período. Afinal, ajudar sempre foi um princípio essencial para eles. Meses depois, ela recebeu um telefonema que mudaria a sua vida. Uma advogada entrou em contato exigindo uma quantia absurda em dinheiro, alegando que um dos membros dessa família havia sido preso em flagrante tentando emitir um passaporte usando documentos falsos. Segundo ela, se não fizessem o pagamento, seriam denunciados como responsáveis por essa falsificação. Ela argumentava que, por Samira trabalhar na Justiça, poderia dizer que ela tinha os “meios e contatos” para fazer os documentos falsos e facilitar o processo, mas, não fazia o menor sentido, o seu trabalho não tinha qualquer ligação com esse tipo de atividade, e jamais ela esteve envolvida em nada ilegal. Recusou a chantagem, convicta de que a verdade prevaleceria. Mas ela cumpriu a ameaça. Pouco tempo depois, Samira Fincatti Ayoub foi denunciada pelo Ministério Público Federal pelos crimes de falsificação de documento público e uso de documento falso (eles diziam que o seu nome de casada era falso). Samira, que havia dedicado anos à Justiça, estava agora sentada no banco dos réus devido à uma falsa delação premiada e a negligência daqueles que deveriam prezar pela justiça. Ela viu a sua reputação ilibada (que todo bacharel em direito luta para conquistar), o seu nome e tudo o que tinha lutado para conquistar literalmente escorrendo “pelo ralo”. Naquele momento, ela parou de acreditar na justiça em que havia estudado e servido por tanto tempo.
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Samira Fincatti Ayoub – Crédito da Foto: Acervo Pessoal
A exposição na mídia foi cruel. Seu nome foi estampado em jornais de circulação regional, foi afastada do seu trabalho para investigação dos fatos e, de uma hora para outra, viu tudo pelo qual lutou, ser levado dela.
A humilhação foi avassaladora. Perdeu seu sonho de ser juíza antes mesmo de ter a chance de realizá-lo. Enfrentou um turbilhão emocional que a colocou diante de uma escolha: se deixar consumir por essa injustiça ou transformar a sua dor em força para algo maior. Mas não foi fácil. A injustiça não destrói apenas carreiras, destrói vidas.
Nos anos seguintes, carregou consigo uma dor que parecia ser impossível de curar. Ela tinha vergonha de sair na rua, medo dos olhares, angústia diante do futuro incerto. Passou por crises de ansiedade, depressão profunda e se isolou do mundo. Foi excluída dos grupos do trabalho e julgada por colegas antes mesmo da sentença final. E, como se isso não bastasse, veio o câncer. Em meio a esse caos emocional, foi diagnosticada com um câncer no rim que exigiu cirurgia, tratamentos intensivos e uma força que ela nem sabia que ainda tinha. Não bastasse a batalha judicial, agora enfrentava a batalha pela sua própria vida. Foi ali, entre exames, medicações e noites em claro, que começou a si perguntar: o que ainda estava fazendo ali? Qual o propósito de tudo isso? Ali estava ela, no meio do caos com uma crise existencial em busca de uma nova identidade.
Em meio à sua busca por algo que a fizesse voltar a sentir alegria, começou a estudar terapias integrativas em busca de ajuda para si mesma, já que procurar alguém e ter que contar essa história, era extremamente vergonhoso para ela. Mas isso abriu um novo universo. Pela primeira vez em anos, sentiu que estava no caminho certo. Foi nesse período de sombras que encontrou a sua verdadeira luz. Aos poucos foram surgindo pessoas em busca de conforto emocional que ela conseguia ajudar com o conhecimento que tinha adquirido. Entendeu que a sua verdadeira missão era ajudar mulheres a se libertarem das suas próprias prisões emocionais, assim como ela precisou se libertar da dor, do medo e da injustiça. Decidiu, então, transformar toda essa bagagem em conhecimento para guiar outras mulheres na jornada de autoconhecimento, autoestima e libertação emocional. Aprofundou seus estudos, se formou em diversas técnicas terapêuticas e hoje é pós-graduanda em direito sistêmico, constelação familiar e neurociência (três pós graduações somente nessa área) Depois de 10 anos, a justiça finalmente foi feita. Foi ABSOLVIDA de todas as acusações. Reconhecido o erro e provada a sua inocência, colocou um ponto final nessa história.
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Samira Fincatti Ayoub – Crédito da Foto: Acervo Pessoal
A sua maior vitória não foi apenas nos tribunais, mas sim, em ter renascido, ter reconstruído a sua identidade e encontrado um propósito ainda maior do que o que havia sonhado antes. O que antes parecia um pesadelo se tornou a sua maior missão: dar às mulheres as ferramentas para reescreverem suas histórias, assim como ela reescreveu a sua. Hoje, ela olha para trás e percebe que cada dor que viveu a preparou para estar aqui, ensinando mulheres a encontrarem sua própria liberdade. O que fizeram contra ela não a define, mas a forma como transformou essa história, dentro de si, sim. A ponto de expandir para fora de si também. E é isso que ela que ensinar a cada mulher: que sua história ainda pode ser reescrita. Que a dor pode virar força. Que sempre há um novo caminho para se tornar a mulher que nasceu para ser.
Hoje, Samira Fincatti é mentora e terapeuta, especializada na cura emocional e no resgate da autoestima feminina. Sua missão é ajudar mulheres a se libertarem de traumas, inseguranças e padrões que as impedem de viver plenamente. Através de programas, mentorias e formações, já impactou muitas mulheres que, assim como ela, precisavam se reencontrar. E essa é uma parte da sua história. Talvez a principal delas pois a fez ser quem ela é hoje. O que era para ser o fim, foi só o começo, ou melhor, o Recomeço.
Tenha você também a cura emocional e o resgate da sua autoestima! Entre em contato com a mentora e terapeuta Samira Fincatti através dos seguintes canais abaixo:
Instagram: @samirafincatti
@metafisicanamente
WhatsApp: (67) 98204-1421
** Este texto pode não refletir necessariamente, a opinião deste portal de noticias
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